Imaginei que fosse luta
Percebi que é batalha
Imaginei que fosse guerra
Percebi que é loucura
Precisamos nos unir:
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
H2UM
Se eu pudesse fluir
Pelos caminhos da terra
Numa gota de água
Voar
Correr
Ser Pacífico
Atlântico
Amanhecer orvalho
Dormir planta
Acordar você
No eterno movimento
De espalhar a vida
Dos primórdios
Ao infinito
Somos um
Não se esqueça.
Pelos caminhos da terra
Numa gota de água
Voar
Correr
Ser Pacífico
Atlântico
Amanhecer orvalho
Dormir planta
Acordar você
No eterno movimento
De espalhar a vida
Dos primórdios
Ao infinito
Somos um
Não se esqueça.
terça-feira, 14 de abril de 2009
AMIGOS
Aos meus Amigos
Meus amigos de copo e de cruz
Àqueles que estão sempre comigo
Cada um
Sempre me lembro
Dos seus olhos
Das suas rebeldias particulares
E adoro
Cada rebeldia particular dos meus amigos
Cada um o seu próprio revolucionário
Em cada um a sua revolução
Como amo a revolução dos meus amigos
Parece tequila
Desce mais uma
Toca outra
É música é poesia
Cazuza
Vinícius
Desce mais uma
As pessoas de que falo são bruxas
São fantasmas
São irmãos
São baixos e altos
São gordos e magros
São brancos e brancas
São negras e negros
São africanos
Zulus
São pixe
Quero me pintar de pixe
Do valor que o preto tem
Negro rock
Caboclo tupiniquim
Ou importado
Quero ouvir Led Zeppelin Pink Floyd Legião
Quero Doors quero Portas quero Pontes
Aéreas
Quero meus amigos
Aqui somos apenas dois
Aqui somos um
O bom e o mal de ser um
Aqui somos um
Uma cerveja, dois copos
Um beque pra dois bicos
Uma só panela
Meio quilo de macarrão
Apenas dois sacos de chips
Meia pizza basta
Assada no microondas
Pizza de queijo satisfaz a nós dois
Que somos um
Mas aqui temos bares
Com tudo de que meus amigos gostariam
Mas sem meus amigos
O que posso fazer?
Apenas ouvir
O que é unanimidade entre meus amigos
Ouço Cazuza
Ouço Legião
Ouço Led
E canto
Canto o que eles cantariam
A língua dos anjos
A denial
É só alegria
No sinal
Na vida
Que fecha
Sempre e sempre e várias
Infinitas avenidas com sinais
Termômetro beira os quarenta
Sinais de três, quatro, cinco fases
Cruzamentos, esquinas
Já não me iludem as esquinas
Meus amigos não estão nas esquinas
Estão sim nas quadras
Nos números
Conjuntos
Endereços onde sempre há
Um mercado vinte quatro horas
O moderno contemporâneo amparo
Ao boêmio do século 21
Ano 2000
Ano 2020
Vimos os 70
Passamos os 80
Argh
90 nos forjamos
2000 é nossa estrada
2020
Está bem ali
Não vou ter 73
Alguns poucos trinta e poucos
Está logo ali
Vai se ser tudo igual
Com olhares diferentes
Meus amigos de copo e de cruz
A 1000 km sinto todos e quero todos
Com alguns encontro
Outros apenas sei
Apenas sei companheiros
Apenas sei que haverá
Um abraço apertado e sorridente no encontro
Num encontro mesmo desencontro
Abraço apertado é o que sobra
Um brinde
Ao centro
Adentro
Esses são meus amigos
Sinceros brindes que já brindei
Cúmplices brindes
Neles confio
Pra eles confesso o assassínio
E eles ocultam o corpo
A eles digo que roubo
E eles me dão um cheque em branco
Esses são meus amigos
Aqueles que cantam comigo
O meu blues de iniciante
Saudades são coisas amargas e doces
São dores que comovem
Que doem
Em cada um dos mil kilômetros
Que nos separam
Distâncias financeiras
Geográficas
Coisas tão poucas
Sabemos o que são saudades
Nós dois
Nós um
Aqui acompanhados
Aqui isolados
A noite dura
A noite é boa
A noite agrada
Mas faltam copos no brinde
Faltam opiniões e discordâncias
Falta etanol ingerido
Falta rachar a conta
Faltam carros perdidos
Na volta pra casa
Falta cachorro quente pra ressaca
Falta um peixinho assado no porquinho
Falta comer o peixe de manhã
Com aqueles que só comem peixe
Falta segurar e xingar
Os amigos que debandam
Desertores da noite
Falta assim alcançar
Nossos limites
Estou muito longe
Do meu limite
Somos nós
Nós de Minas
Nós candangos
Nós nordestinos
Nós pretos
Nós poetas
Nós astros
Cometas
Nós lindos
Somos nós
A geração coca-cola
Alguns antes
Outros depois
Todos troca
Todos tequila
Todos poesia
Todos hippies
Todos astros
Todos rock’n’roll
Aqui somos apenas dois
Somos um
Aqui somos apenas um.
Meus amigos de copo e de cruz
Àqueles que estão sempre comigo
Cada um
Sempre me lembro
Dos seus olhos
Das suas rebeldias particulares
E adoro
Cada rebeldia particular dos meus amigos
Cada um o seu próprio revolucionário
Em cada um a sua revolução
Como amo a revolução dos meus amigos
Parece tequila
Desce mais uma
Toca outra
É música é poesia
Cazuza
Vinícius
Desce mais uma
As pessoas de que falo são bruxas
São fantasmas
São irmãos
São baixos e altos
São gordos e magros
São brancos e brancas
São negras e negros
São africanos
Zulus
São pixe
Quero me pintar de pixe
Do valor que o preto tem
Negro rock
Caboclo tupiniquim
Ou importado
Quero ouvir Led Zeppelin Pink Floyd Legião
Quero Doors quero Portas quero Pontes
Aéreas
Quero meus amigos
Aqui somos apenas dois
Aqui somos um
O bom e o mal de ser um
Aqui somos um
Uma cerveja, dois copos
Um beque pra dois bicos
Uma só panela
Meio quilo de macarrão
Apenas dois sacos de chips
Meia pizza basta
Assada no microondas
Pizza de queijo satisfaz a nós dois
Que somos um
Mas aqui temos bares
Com tudo de que meus amigos gostariam
Mas sem meus amigos
O que posso fazer?
Apenas ouvir
O que é unanimidade entre meus amigos
Ouço Cazuza
Ouço Legião
Ouço Led
E canto
Canto o que eles cantariam
A língua dos anjos
A denial
É só alegria
No sinal
Na vida
Que fecha
Sempre e sempre e várias
Infinitas avenidas com sinais
Termômetro beira os quarenta
Sinais de três, quatro, cinco fases
Cruzamentos, esquinas
Já não me iludem as esquinas
Meus amigos não estão nas esquinas
Estão sim nas quadras
Nos números
Conjuntos
Endereços onde sempre há
Um mercado vinte quatro horas
O moderno contemporâneo amparo
Ao boêmio do século 21
Ano 2000
Ano 2020
Vimos os 70
Passamos os 80
Argh
90 nos forjamos
2000 é nossa estrada
2020
Está bem ali
Não vou ter 73
Alguns poucos trinta e poucos
Está logo ali
Vai se ser tudo igual
Com olhares diferentes
Meus amigos de copo e de cruz
A 1000 km sinto todos e quero todos
Com alguns encontro
Outros apenas sei
Apenas sei companheiros
Apenas sei que haverá
Um abraço apertado e sorridente no encontro
Num encontro mesmo desencontro
Abraço apertado é o que sobra
Um brinde
Ao centro
Adentro
Esses são meus amigos
Sinceros brindes que já brindei
Cúmplices brindes
Neles confio
Pra eles confesso o assassínio
E eles ocultam o corpo
A eles digo que roubo
E eles me dão um cheque em branco
Esses são meus amigos
Aqueles que cantam comigo
O meu blues de iniciante
Saudades são coisas amargas e doces
São dores que comovem
Que doem
Em cada um dos mil kilômetros
Que nos separam
Distâncias financeiras
Geográficas
Coisas tão poucas
Sabemos o que são saudades
Nós dois
Nós um
Aqui acompanhados
Aqui isolados
A noite dura
A noite é boa
A noite agrada
Mas faltam copos no brinde
Faltam opiniões e discordâncias
Falta etanol ingerido
Falta rachar a conta
Faltam carros perdidos
Na volta pra casa
Falta cachorro quente pra ressaca
Falta um peixinho assado no porquinho
Falta comer o peixe de manhã
Com aqueles que só comem peixe
Falta segurar e xingar
Os amigos que debandam
Desertores da noite
Falta assim alcançar
Nossos limites
Estou muito longe
Do meu limite
Somos nós
Nós de Minas
Nós candangos
Nós nordestinos
Nós pretos
Nós poetas
Nós astros
Cometas
Nós lindos
Somos nós
A geração coca-cola
Alguns antes
Outros depois
Todos troca
Todos tequila
Todos poesia
Todos hippies
Todos astros
Todos rock’n’roll
Aqui somos apenas dois
Somos um
Aqui somos apenas um.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
01/2009
Mais coloridos do que nunca os meninos multicromáticos se renovam
Se não em sua essência, que tão bela deve ser mantida
Em sua disposição de prosseguir a criar, pensar, multiplicar-se misturando-se
Multicolorindo a mente, multicoloridamente
Iniciamos uma nova etapa
Que no atual momento de nossas vidas acadêmicas é contada em semestres
Um voto de alegrias, aprendizado e multiplicação dos tons amarelos, pedrosais, verdes, gustavais, azuis, abessais, laranjas, douglais, vermelhos, brittais, brancos e zezais que nos fazem Multicoloridos.
Bjos e abraços hermanos(as)!
Zé Neto
Se não em sua essência, que tão bela deve ser mantida
Em sua disposição de prosseguir a criar, pensar, multiplicar-se misturando-se
Multicolorindo a mente, multicoloridamente
Iniciamos uma nova etapa
Que no atual momento de nossas vidas acadêmicas é contada em semestres
Um voto de alegrias, aprendizado e multiplicação dos tons amarelos, pedrosais, verdes, gustavais, azuis, abessais, laranjas, douglais, vermelhos, brittais, brancos e zezais que nos fazem Multicoloridos.
Bjos e abraços hermanos(as)!
Zé Neto
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Ensaio que seria se cientista fosse
Acompanho com agrado a evolução do pensamento científico acerca das potencialidades da mente humana. Mais e mais pensadores apontam seus aparatos empíricos para nossas cabeças, na esperança de compreendê-las. Fosse eu cientista, a esse mistério dedicaria meus estudos. Há de haver um porque, certo? Vamos a ele:
A repetição ininterrupta de acontecimentos interpretados como "coincidências" faz necessária a substituição do termo, por "alguma coisa está fazendo isso acontecer". Pois bem. Se eu pensar em você, você vai saber. Você pode começar a pensar em mim também, lembrar por um segundo, pode me ligar (de volta?).
Mas a precisão desse instrumento tão pouco explorado por nosoutros mostra sua real potência quando acionada por pessoas que se amam. Se és mãe, sabes disso.
Eu, de meu lado, tenho passado por inúmeras experiências que forçaram o abandono do termo coincidência. Uma, em particular, me arranca sorrisos e motivou esse pensamento. Curuja. Uma menina de quem gosto muito, dessas pessoas que fazem falta por toda vida ao nela reduzirem sua presença.
Não sei quem dispara a faísca, se sou eu quem pensa nela ou se é ela quem pensa em mim. Sei que o outro responde, invariavelmente, comprovando ter ouvido o chamado.
Talvez não caiba à ciência, mas ao amadurecimento do coração humano desenvolver essa aptidão. Mas ainda assim, se cientista fosse...
Zé Neto
A repetição ininterrupta de acontecimentos interpretados como "coincidências" faz necessária a substituição do termo, por "alguma coisa está fazendo isso acontecer". Pois bem. Se eu pensar em você, você vai saber. Você pode começar a pensar em mim também, lembrar por um segundo, pode me ligar (de volta?).
Mas a precisão desse instrumento tão pouco explorado por nosoutros mostra sua real potência quando acionada por pessoas que se amam. Se és mãe, sabes disso.
Eu, de meu lado, tenho passado por inúmeras experiências que forçaram o abandono do termo coincidência. Uma, em particular, me arranca sorrisos e motivou esse pensamento. Curuja. Uma menina de quem gosto muito, dessas pessoas que fazem falta por toda vida ao nela reduzirem sua presença.
Não sei quem dispara a faísca, se sou eu quem pensa nela ou se é ela quem pensa em mim. Sei que o outro responde, invariavelmente, comprovando ter ouvido o chamado.
Talvez não caiba à ciência, mas ao amadurecimento do coração humano desenvolver essa aptidão. Mas ainda assim, se cientista fosse...
Zé Neto
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Da incapacidade das palavras perante o sentir
Quantos hão tentado descrever o amor?
Quantos irão(emos)?
Todos conseguirão
E nenhum conseguirá
Pois que a parte não compreende o todo
E essa quintessência
Que nos braços nos embala
Somente amor trespassa
Nunca suficiente
Pois que infinito
Sempre além
Pois que divino
E pelas estradas desse pequeno mundinho caminhamos
Nunca preparados, sempre esperançosos
Expectantes, pequenos aprendizes
Inebriados perante as possibilidades
Ditosos por podermos continuar buscando
Aquilo que desejamos alcançar...
Amor...
(Zé Neto)
Multicolorindo a mente, Multicoloridamente.
Quantos irão(emos)?
Todos conseguirão
E nenhum conseguirá
Pois que a parte não compreende o todo
E essa quintessência
Que nos braços nos embala
Somente amor trespassa
Nunca suficiente
Pois que infinito
Sempre além
Pois que divino
E pelas estradas desse pequeno mundinho caminhamos
Nunca preparados, sempre esperançosos
Expectantes, pequenos aprendizes
Inebriados perante as possibilidades
Ditosos por podermos continuar buscando
Aquilo que desejamos alcançar...
Amor...
(Zé Neto)
Multicolorindo a mente, Multicoloridamente.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Das dimensões do encanto
Uma sensação estranha de que as "facilidades" nublaram a poesia
Tornou-se toda a cidade uma "casa de facilidades"?
Das serenatas e rosas
Somente filmes em preto e branco
Porque essa liberação inconsequente dos instintos
Não dá mais tempo ao encanto
Somos todos ávidos e vorazes
Presos a satisfação imediata de relações superficiais
Hoje é proibido proibir
A regra é não ter regra
O certo é não haver certo
E o coração se desespera ante a indecisão criada pelo infinito
De caminhos que ao se abrirem a tudo, ampliam a sensação do nada
Sinto me um tolo por desejar ir contra a corredeira
E um tolo maior ainda por não seguir meu desejo
O que fizemos do encanto?
Zé Neto
Tornou-se toda a cidade uma "casa de facilidades"?
Das serenatas e rosas
Somente filmes em preto e branco
Porque essa liberação inconsequente dos instintos
Não dá mais tempo ao encanto
Somos todos ávidos e vorazes
Presos a satisfação imediata de relações superficiais
Hoje é proibido proibir
A regra é não ter regra
O certo é não haver certo
E o coração se desespera ante a indecisão criada pelo infinito
De caminhos que ao se abrirem a tudo, ampliam a sensação do nada
Sinto me um tolo por desejar ir contra a corredeira
E um tolo maior ainda por não seguir meu desejo
O que fizemos do encanto?
Zé Neto
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