quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ensaio que seria se cientista fosse

Acompanho com agrado a evolução do pensamento científico acerca das potencialidades da mente humana. Mais e mais pensadores apontam seus aparatos empíricos para nossas cabeças, na esperança de compreendê-las. Fosse eu cientista, a esse mistério dedicaria meus estudos. Há de haver um porque, certo? Vamos a ele:

A repetição ininterrupta de acontecimentos interpretados como "coincidências" faz necessária a substituição do termo, por "alguma coisa está fazendo isso acontecer". Pois bem. Se eu pensar em você, você vai saber. Você pode começar a pensar em mim também, lembrar por um segundo, pode me ligar (de volta?).

Mas a precisão desse instrumento tão pouco explorado por nosoutros mostra sua real potência quando acionada por pessoas que se amam. Se és mãe, sabes disso.

Eu, de meu lado, tenho passado por inúmeras experiências que forçaram o abandono do termo coincidência. Uma, em particular, me arranca sorrisos e motivou esse pensamento. Curuja. Uma menina de quem gosto muito, dessas pessoas que fazem falta por toda vida ao nela reduzirem sua presença.

Não sei quem dispara a faísca, se sou eu quem pensa nela ou se é ela quem pensa em mim. Sei que o outro responde, invariavelmente, comprovando ter ouvido o chamado.

Talvez não caiba à ciência, mas ao amadurecimento do coração humano desenvolver essa aptidão. Mas ainda assim, se cientista fosse...

Zé Neto

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